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Nos escritos de Hipócrates (460-377 A.C.) e Aristóteles (384-322 A.C.), já apareciam referências sobre a má aparência dos dentes. Celso em 25 A.C. citava a possibilidade de movimentar os dentes através de pressão aplicada com os dedos. A primeira tentativa científica de movimentar um dente ocorreu em 1728, pelo francês Pierre Fauchard, considerado por muitos o Pai da Odontologia Moderna.
Naquele ano, Fauchard publicou seu Tratado sobre Odontologia, onde apresenta o "bandelette" que consistia de uma tira de metal perfurada. Os dentes tortos eram amarrados com linhas através dos furos, exercendo desta forma uma tração nestes dentes, trazendo-os de encontro à tira. Obviamente, sua efetividade era um tanto limitada. Mas, podemos dizer que foi o protótipo do arco de expansão, que viria ser utilizado no século 19.
Schange, outro francês, inventou em 1841, a banda de grampo ajustável com parafuso, precursora das bandas de aço inox utilizadas até hoje.
Em 1861, Kingsley, introduziu o aparelho para aplicação de forças extra-bucais e conseguir uma ancoragem occipital.
Em 1870, Magill, na Pensilvânia, cria o cimento dental. Passo importante para toda a Odontologia, e sem sombra de dúvida, para o desenvolvimento da Ortodontia como a conhecemos hoje. Entretanto, o grande nome da Ortodontia do final do século 19 e início do século 20, considerado o Pai da Ortodontia, foi Edward Hartley Angle. Além de inventar o sistema de classificação das má-oclusões, aceito e empregado universalmente até o presente. Angle produziu um grande número de aparatos, como:
o Arco E,
o Aparelho de Pino e Tubo,
o Aparelho com Arco de Cinta, utilizado com algumas modificações até hoje pelos adeptos da Técnica de Begg.
Sua última e magistral criação foi o Aparelho de Canto, base de todos os aparatos fixos empregados na atualidade.
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